Revista Eletrônica do Programa de Bolsas - Edição 3

Revista: Edição 3 | Ano: 2025 | Corpo Editorial: Editorial | Todas edições: Todas
ISSN: 2966-4020
Reposicionamento do Dissulfiram na Terapia Combinada da Doença de Chagas
Bolsista: LAURA SOLA BLOISE
Orientador(a): ROBERTO MAGALHAES SARAIVA
Resumo: Justificativa e Relevância: A doença de Chagas (DC) crônica é importante causa de morte no Brasil. O benznidazol (BZ) é usado no seu tratamento, mas causa efeitos adversos (EA) com interrupção definitiva do tratamento em até 30% dos casos e seu efeito benéfico na forma cardíaca da DC crônica não está estabelecido. Assim, novos regimes tripanocidas são necessários. Testaremos o dissulfiram (DF), de forma reposicionada, associado ao BZ no tratamento da DC. O DF tem atividade tripanocida sinérgica com o BZ in vitro e in vivo em modelos animais.Objetivos: Determinar segurança e efeito tripanocida da combinação BZ/DF e alterações na farmacocinética do BZ induzida pela associação com DF em pacientes com DC crônica.Metodologia: Estudo unicêntrico fase I/II, sem mascaramento, aprovado pelo CEP (7.043.475), no qual foram incluídos pacientes adultos com DC crônica na forma indeterminada ou cardíaca estágios A ou B1, de ambos os sexos e sem história de tratamento com BZ, contraindicações ao uso de BZ ou DF ou outros critérios de exclusão conforme subprojeto completo. Foram incluídos dois grupos (n=9 em cada Grupo): I (BZ 100 mg/dia e DF 250mg/dia) e II (BZ 200 mg/dia e DF 250mg/dia), tratados por 60 dias. O Grupo III (BZ 300 mg/dia e DF 250mg/dia) foi iniciado. Os desfechos foram a ocorrência de EA grave (interrupção definitiva do tratamento), negativação do PCR para T. cruzi e mudanças na farmacocinética do BZ induzida pela associação com DF. A intervenção foi iniciada na visita 2. Os pacientes foram avaliados com 7, 15, 30 e 60 dias de tratamento (Visitas 3 a 6) e com 2, 4, e 6 meses (Visitas 7 a 9) após tratamento. Os pacientes colheram PCR para T. cruzi nas visitas 6 a 9, sendo considerado falha de tratamento PCR positivo em qualquer destas visitas. A dose testada foi considerada tolerada se menos de um terço dos pacientes tiver EA grave. Para a farmacocinética, foram realizadas curvas pós-dose nas visitas 2 e 4. Nas visitas 3, 4 e 5 foram realizadas coletas pré-dose. As concentrações plasmáticas do BZ foram determinadas por cromatografia líquida com espectrometria de massa. Foram determinados as concentrações plasmáticas máxima (Cmáx) e mínima (Cmin), tempo no qual ocorre o Cmáx (Tmáx) e área sob a curva de concentração vs. tempo (ASC).Resultados: Foram incluídos 8 homens e 10 mulheres com 60±8 anos de idade. A maioria dos pacientes nasceu na região Nordeste e se autodeclarou pardo. Nove pacientes tinham forma indeterminada e nove forma cardíaca (estágio A n=7 e estágio B1 n=2). EA ocorreram em 14 pacientes (78%), a maioria de intensidade leve, e o mais frequente foi eritema com prurido. Dois pacientes interromperam o tratamento definitivamente, um no Grupo I (hepatite medicamentosa) e um no Grupo II (ageusia e pesadelos). Os parâmetros farmacocinéticos na V2 foram: Cmáx=2379±374 ng/mL; Tmáx=4,6±1,2 h e ASC=11542±2495 h*ng/mL e na V4 foram: Cmáx SS=3610±1014 ng/mL; Tmáx=3,8±0,8 h e ASC=20190±7133 h*ng/mL. Em relação ao PCR para T. cruzi, no grupo I, 5 dos 9 pacientes tinham PCR positivo na triagem. Destes, um apresentou negativação sustentada do PCR em todas amostras pós tratamento.Conclusão: A associação BZ/DF foi segura nos grupos I e II. Os parâmetros farmacocinéticos do BZ no Grupo I não apresentaram níveis acima do esperado para o uso isolado do BZ descrito na literatura. A associação utilizada no Grupo I não apresentou negativação sustentada do PCR após o tratamento.Perspectivas: Para o próximo ano, encerraremos a inclusão de pacientes no Grupo III e avaliaremos os EAs deste grupo para finalizar a avaliação da segurança da associação. Será realizada a análise de farmacocinética dos grupos II e III e compararemos os parâmetros obtidos com os de estudo prévio que utilizou apenas BZ para averiguar se a associação do DF causa mudanças dos parâmetros farmacocinéticos do BZ. Também completaremos o seguimento de 6 meses pós tratamento dos grupos II e III para avaliar qual grupo atinge negativação sustentada do PCR para T. cruzi.
ELABORAÇÃO DE UM PAINEL DE INFORMAÇÕES PARA MONITORAMENTO DOS INDICADORES DE SAÚDE MATERNA NO PIAUÍ
Bolsista: ESDRAS MORAIS SOBREIRO LIMA
Orientador(a): Kerla Joeline Lima Monteiro
Resumo: Introdução: A redução da mortalidade materna (RMM) é um desafio global aos sistemas de saúde e está presente na agenda na agenda da Organização das Nações Unidas (ONU), como compromisso estabelecido desde os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), vigente de 2000 a 2015 e, posteriormente, ratificada na nova agenda global dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). O estado do Piauí encontra-se com esforços de todos os atores em ações e serviços para redução da mortalidade materna e infantil. Nesse sentido, no ano de 2019 foi assinado acordo para a formulação do Plano de Cooperação FIOCRUZ/SESAPI, envolvendo o governo do estado e três unidades da FIOCRUZ: o Instituto Fernandes Figueira (IFF), a FIOCRUZ Brasília e FIOCRUZ Piauí e com o compromisso para redução da mortalidade materna e infantil. Objetivo: Este projeto tem como objetivo elaborar um painel de informações para monitoramento dos indicadores de saúde materna-infantil e da Rede de Atenção à Saúde Materna Infantil (RAMI) no Piauí no Piauí entre 2010 e 2021. Material e métodos: Está sendo conduzido um estudo ecológico, espaço-temporal, de caráter descritivo sobre os módulos dos indicadores de saúde materna-infantil e para monitoramento da Rede de Atenção à Saúde Materna Infantil (RAMI) no Piauí entre 2010 e 2021. A população-alvo foi delimitada a partir do número de gestantes e do número de óbitos de mulheres em idade fértil por causas maternas ocorridos no período supracitado do Estado do Piauí. Os dados são provenientes do Sistema de Informação e Saúde de base populacional, coletados no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) e dos Painéis de indicadores da Atenção Primária à Saúde. Discussão dos Resultados: No decorrer da pesquisa, foram inicialmente selecionados cinco indicadores de saúde materna com a finalidade de subsidiar um diagnóstico situacional. Com base nesses indicadores, foi desenvolvido um painel piloto, estruturado em formato eletrônico (planilha Excel), contendo dados referentes ao ano de 2022. Após sua elaboração, o painel foi submetido à apreciação do Grupo de Trabalho constituído por meio da articulação entre as instituições parceiras do Consórcio SESAPI/IFF/FIOCRUZ-PI. Em sequência, foi realizada a incorporação de novos dados provenientes dos sistemas oficiais de informação em saúde, e consolidada a versão final do painel de indicadores de saúde materna do estado do Piauí. Essa versão foi disponibilizada em ambiente digital, por meio da plataforma Microsoft Power BI, com acesso público, apresentando as informações mais atualizadas disponíveis, correspondentes ao biênio 2022-2023. A elaboração do painel atendeu à demanda por um instrumento analítico, sistematizado e acessível para a visualização de dados sobre a temática no estado, cumprindo sua função ao disponibilizar subsídios informacionais qualificados e de relevância estratégica para o aprimoramento das políticas e ações voltadas à Saúde Materno-Infantil no âmbito estadual. Conclusões: Os achados da pesquisa demonstram o potencial da ferramenta desenvolvida para o fortalecimento da RAMI no contexto estadual, à medida que contribui de forma significativa para o processo de tomada de decisão no âmbito da vigilância e do monitoramento dos indicadores de mortalidade materna. Ademais, configura-se como uma ação regional estratégica voltada à consolidação de territórios sustentáveis, em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) preconizados pela Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas.
EXPRESSÃO GÊNICA DE BIOMARCADORES DE ESTRESSE OXIDATIVO ASSOCIADOS A CONTAMINAÇÃO POR METAIS EM ELASMOBRÂNQUIOS
Bolsista: LUCAS JOSE GUIMARAES DE MEDEIROS
Orientador(a): RACHEL ANN HAUSER DAVIS
Resumo: As áreas da biologia celular e molecular são fundamentais para a compreensão dos efeitos sistêmicos de contaminantes ambientais, permitindo o diagnóstico ambiental, avaliação da toxicidade e elucidação de mecanismos moleculares de ação. Contaminantes químicos podem alterar processos biológicos regulados por genes, como metilação de DNA, modificação de histonas e expressão de miRNA, impactando a expressão gênica e a fisiologia dos organismos. A expressão gênica associada ao estresse oxidativo é, portanto, uma ferramenta eficaz para o biomonitoramento de ambientes poluídos. Neste estudo, avaliou-se a expressão dos genes HSP70 e MT2 em elasmobrânquios capturados na costa do estado do Rio de Janeiro por pesca artesanal, por meio da técnica de RT-qPCR. A expressão de HSP70 não variou entre sexos no tecido cerebral, mas foi maior em fêmeas no fígado. Nos machos, observou-se menor expressão hepática em comparação ao cérebro, indicando regulação específica por tecido. Para MT2, não houve diferenças significativas entre sexos ou tecidos. A análise por faixa etária revelou que fêmeas adultas expressaram significativamente mais HSP70 e MT2 que juvenis, tanto no cérebro quanto no fígado, demonstrando modulação gênica dependente da idade. A regulação específica por tecido foi observada em ambos os genes. Na análise de metais, as fêmeas apresentaram maior concentração hepática de elementos como alumínio, cobre, ferro, manganês, selênio, vanádio e zinco. O cérebro apresentou maior acúmulo apenas de estrôncio. Em machos, metais como arsênio, ferro, manganês e selênio também estavam mais concentrados no fígado, enquanto estrôncio e titânio foram mais abundantes no cérebro. Diferenças sexuais foram observadas na concentração de certos elementos: os cérebros das fêmeas apresentaram menos cromo, enquanto seus fígados mostraram mais selênio e titânio que os dos machos. Esses resultados demonstram que a expressão gênica relacionada ao estresse oxidativo pode variar de acordo com sexo, idade e tecido, refletindo diferenças fisiológicas e padrões de bioacumulação de metais. Além disso, os dados revelam o potencial de elasmobrânquios como bioindicadores de poluição ambiental, especialmente em regiões com atividade pesqueira artesanal, onde esses animais são frequentemente capturados e podem estar expostos a diversos contaminantes.
Síntese de híbridos FAPP-indolinonas como potenciais inibidores para o tratamento da Leucemia Mieloide Crônica
Bolsista: AMARO LUCAS GONCALVES DE OLIVEIRA ALVES MACHADO
Orientador(a): Luiz Claudio Ferreira Pimentel
Resumo: A Leucemia Mieloide Crônica (LMC) é caracterizada pela presença de um cromossomo anormal denominado Philadelphia (Ph). A existência deste cromossomo faz com que o organismo expresse uma proteína híbrida BCR-ABL1 constitutivamente ativa com atividade de tirosina cinase anormal, sendo a responsável pela patogênese da doença. O mesilato de imatinibe foi o primeiro representante da classe dos inibidores de tirosina cinase (ITC) BCR-ABL para o tratamento da LMC. No entanto, o aparecimento recorrente de resistências tem desafiado o tratamento com o uso destes inibidores. Este fato resultou no desenvolvimento de novos inibidores, conhecidos como a segunda geração dos tinibes, tendo como representantes o nilotinibe, dasatinibe e bosutinibe. Apesar disso, o imatinibe é o único inibidor sem efeitos cardiovasculares adversos, tornando-o a primeira opção de tratamento da doença. Com isso, a busca por novos ITCs, que sejam capazes de contornar resistências e apresentar menores efeitos secundários indesejáveis é alvo de intensa pesquisa. Diante deste cenário, neste projeto pretende-se realizar a síntese e a avaliação de quatro novos híbridos, planejados a partir do grupo farmacofórico do imatinibe e do nilotinibe, fenilaminopirimidina piridina (FAPP), e do núcleo da indolinona (principal grupo farmacofórico do inibidor multialvo sunitinibe). A metodologia proposta para a obtenção dos compostos-alvo consiste em uma síntese convergente de sete etapas reacionais. A proposta foi acompanhada de forma complementar a um estudo prévio de docking molecular, visando diminuir o insucesso na escolha dos compostos e gasto de tempo e reagentes na etapa de síntese.
Investigação do envolvimento da neuroinflamação do microambiente tumoral na progressão de glioblastoma em modelo in vivo: enfoque na disfunção sináptica
Bolsista: MANUELLA FARIAS CASTRICINI DA SILVA
Orientador(a): ANDRESSA BERNARDI
Resumo: O glioblastoma (GBM) representa a maior parte dos casos de gliomas, descrito como um tumor astrocítico, altamente maligno, de grau IV, tipo mais agressivo e invasivo segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O GBM apresenta terapêuticas limitadas, ocasionando uma alta taxa de recorrência tumoral. A progressão deste tumor maligno influencia as células saudáveis do sistema nervoso central (SNC) causando, além de neuroinflamação, alterações fisiológicas que podem afetar o circuito neuronal e levar à degeneração de sinapses. Esses mecanismos não são bem compreendidos, de modo que mais estudos são necessários para identificar novos potencias alvos terapêuticos. A partir disso, compreender sua fisiopatologia frente as comunicações celulares presente no microambiente tumoral e a neuroinflamação pode determinar caminhos para descoberta de novas estratégias terapêuticas. Neste contexto, o objetivo deste estudo visa, através da modulação da microglia e dos macrófagos associados ao tumor (TAMs), avaliar como a neuroinflamação presente no microambiente tumoral pode interferir na progressão e na malignidade dos GBMs em modelo pré-clínico, com enfoque nas interações entre células tumorais e os neurônios. Para indução do modelo in vivo, 200 mil células da linhagem GL261 foram injetadas no striatum direito de camundongos C57BL/6, machos, de 8 semanas. Para avaliação do possível envolvimento de microglia/TAMs, foi utilizado como ferramenta farmacológica a Minociclina como inibidor dessas células (30 mg/kg, pela via intraperitoneal, por 5 dias previamente à indução do tumor). O quimioterápico Temozolomida (TMZ) (10 mg/kg/dia pela via oral por 5 dias a partir do décimo dia pós-implante tumoral) foi utilizado como controle positivo para o modelo estabelecido. Quinze dias após a indução do tumor, o tecido cerebral foi removido para análise das proteínas relacionadas com a comunicação celular, degeneração e formação de sinapses pela técnica de Western blotting. Os resultados obtidos através da técnica de Western blotting mostraram uma diminuição significativa da expressão da proteína GAP43, relacionada às junções do tipo fenda, no grupo Tumor, quando comparadas ao grupo controle negativo (Sham). Para avaliação de marcadores pré-sináptico e pós-sináptico, foi avaliado a expressão das proteínas Sinaptofisina e PSD95, respectivamente. Observou-se uma diminuição significativa na expressão da proteína Sinaptofisina no grupo Tumor e Tumor+TMZ, quando comparado ao grupo controle. De forma semelhante, foi observado uma diminuição na expressão da proteína PSD95 no grupo Tumor e Tumor+Mino, quando comparado ao grupo controle. Por outro lado, a expressão da proteína NeuN, marcador de núcleo neuronal, não apresentou alteração significativa entre os grupos. Ainda que mais experimentos sejam necessários, os dados preliminares nesse estudo sugerem evidências do envolvimento da degeneração sináptica na gliomagênese. Para uma melhor compreensão da participação desses mecanismos na fisiopatologia do GBM, com foco na neuroinflamação e na neurodegeneração, mais experimentos são necessários e estão previstos no cronograma subprojeto. Por fim, após a finalização dos objetivos propostos no subprojeto, pretende-se melhor compreender a relação dos neurônios com a progressão tumoral e explorar outros mecanismos de malignidade do GBM na busca por novos potenciais alvos terapêuticos.
NEMATOIDES DE IMPORTÂNCIA HIGIÊNICO-SANITÁRIA PARASITOS DA GUAIVIRA OLIGOPLITES SAURUS (BLOCH & SCHNEIDER, 1801) COLETADOS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, BRASIL
Bolsista: VINICIUS MONTEIRO DE FARIA
Orientador(a): MARCELO KNOFF
Resumo: ResumoA presença de parasitos no pescado tem sido motivo de preocupação para pesquisadores do mundo inteiro, devido aos enormes prejuízos econômicos causados por parasitos e pela degradação da carne do pescado, inviabilizando seu comércio. De acordo com a legislação brasileira, qualquer peixe com infecção maciça e/ou aparência repugnante é considerado impróprio para o consumo afetando ou não a saúde do consumidor (Brasil, 2017). Nesse contexto, alguns helmintos possuem importância higiênico-sanitária devido ao seu potencial zoonótico e ou por apresentar aspecto repugnante ao consumidor, como as larvas de nematoides anisaquideos e rafidascaridideos. Portanto, o presente estudo tem como objetivo identificar os nematoides Anisakidae e Raphidascarididae parasitos de Oligoplites saurus (Bloch & Schneider, 1801), apresentar seus índices parasitários e os sítios de infecção. Para a pesquisa dos nematoides Anisakidae e Raphidascarididae serão adquiridos 40 espécimes de guaivira de mercados de pescados no Estado do Rio de Janeiro. Os peixes serão encaminhados ao Laboratório de Helmintos Parasitos de Vertebrados, Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz (LHPV/IOC/FIOCRUZ) para identificação taxonômica através da caracterização morfológica e morfométrica desses helmintos, através da análise das microscopia óptica, assim como calcular os seus índices parasitários. Todos os 40 indivíduos de guaivira (Oligoplite saurus) foram coletados e processados seguido a metodologia do projeto, foram encontrados 49 espécimes de nematoides das famílias Anisakidae e Raphidascarididae, sendo todos já semi-processados para sua montagem e direcionados para sua identificação taxonômica. De forma concisa, acredita-se que até final de Abril de 2025 todos os espécimes já estejam identificados, fotografados, desenhados, e os índices parasitários de prevalência, intensidade/intensidade média, abundância/abundância média e depositados na Coleção Helmintológica do Instituto Oswaldo Cruz (CHIOC).
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