Revista Eletrônica do Programa de Bolsas - Edição 3

Revista: Edição 3 | Ano: 2025 | Corpo Editorial: Editorial | Todas edições: Todas
ISSN: 2966-4020
Análise da proteína do nucleocapsídeo, como fator viral, e do impacto do polimorfismo do PNPLA3 fator de hospedeiro, no desenvolvimento de esteatose hepática não alcoólica em pacientes com HCV
Bolsista: MILENA DE PAULA REBELLO
Orientador(a): JOSE JUNIOR FRANCA DE BARROS
Resumo: A infecção pelo vírus da hepatite C (HCV) e as doenças metabólicas, incluindo a esteato-hepatite não alcoólica (EHNA/NASH), exibem uma interação complexa e multifatorial, tais como, distúrbios metabólicos e herança genética. Embora a apoptose mediada por ácidos graxos livres seja uma característica proeminente da EHNA/NASH, o impacto da infecção pelo HCV nos mecanismos que levam à fibrose avançada, à cirrose e ao hepatocarcinoma (HCC) ainda não estão completamente esclarecidos. Adicionalmente, Polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) no gene da fosfolipase-3 semelhante à patatina (PNPLA3) é um importante fator de risco genético para doença hepática gordurosa não alcoólica ((DHGNA). Desta forma, uma maior compreensão desses eventos se torna necessário no desenvolvimento de novos métodos preventivos, de diagnóstico não invasivo, de prognóstico e terapêuticos, como ferramentas e estratégias de controle desse agravo à saúde pública. O presente projeto visa estudar polimorfismos nas posições 70, 91, 164, 182 e 186 da proteína core-HCV correlacionados com a presença e/ou ausência de EHNA, como fator viral, e as variações alélicas do PNPLA3 (rs738409 C>G), como fator do hospedeiro, em amostras obtidas de pacientes cronicamente infectados pelo HCV, através do sequenciamento nucleotídico do core-HCV e do gene humano da PNPLA3. Após construção de um banco de dados e análise dos resultados obtidos, registramos que na nossa amostragem eram 70,0% (56/80) do sexo feminino e a idade média de 63 ± 10,2 anos. Os subgenótipos encontrados foram: HCV-1a, HCV-1b, HCV-3a e HCV-2b, sendo o mais prevalente o subgenótipo 1b com 48,7% (39/80) e o 2b só foi encontrado em um indivíduo. Dentre as substituições no core-HCV a mais prevalente foi T189A. As amostras foram organizadas em grupos com EHNA (n=53) e grupo controle (sem EHNA) (n=27). Assim, foram avaliadas as principais substituições na proteína core do HCV nesses grupos. As mutações mais frequentes no grupo com EHNA foram T189A, R70Q e L91M, respectivamente. No grupo controle (sem EHNA), essas mesmas substituições também estiveram entre as mais prevalentes, mas em menor frequência comparado com o grupo EHNA. As demais mutações (Y164F, L182F e T186I) que apresentaram frequências mais baixas em ambos os grupos, variando de 3,7% a 9,4%, só foram encontradas no subgenótipo 3a. Além das substituições na proteína core-HCV, avaliamos parâmetros clínico-laboratoriais nos grupos com e sem EHNA. Observou-se que a média do Índice de Massa Corporal (IMC) foi discretamente maior no grupo com EHNA (27,05 ± 5,64) em comparação ao grupo controle (25,37 ± 3,36). Embora essa diferença não permita inferências causais, pode sugerir que características relacionadas ao estilo de vida ou composição corporal estejam mais presentes nos indivíduos com EHNA. Os níveis médios de enzimas hepáticas, Alanina Aminotransferase (ALT), Aspartato Aminotransferase (AST) e Gama Glutamil Transferase (GGT), foram semelhantes entre os grupos. Assim como o perfil lipídico (colesterol total, HDL e LDL), com exceção dos triglicerídeos, que apresentaram média ligeiramente superior no grupo sem EHNA (114,28 ± 52,51). Através do sequenciamento, a variante I148M do gene PNPLA3 foi analisada em um subconjunto de 36 indivíduos. A frequência do alelo de risco (presença de pelo menos uma cópia do alelo G, genótipos CG ou GG) foi maior no grupo com EHNA (47,8%, 11/23) do que no grupo sem EHNA (38,5%, 5/13). Dentre os genótipos, o GG foi observado em 34,8% dos indivíduos com EHNA (8/23) e em 15,4% dos indivíduos sem EHNA (2/13), sugerindo uma possível maior frequência do alelo de risco no grupo com a condição clínica. Já o alelo CG (alelo de risco heterozigoto) foi identificado em 3 indivíduos em ambos os grupos. Este estudo sugere que substituições de aa na proteína core-HCV e do gene PNPLA3 podem estar relacionadas ao desenvolvimento de EHNA.
A cosmologia Munduruku em diálogo com a saúde coletiva na promoção da saúde e preservação da cultura
Bolsista: ISABELLA GULJOR VICENTE
Orientador(a): MARCELO FIRPO DE SOUZA PORTO
Resumo: A bolsista apresenta grande aptidão, engajamento sensibilidade para o trabalho interdisciplinar e intercultural proposto. Ao longo dos anos foi desenvolvendo relação exemplar com movimentos sociais e APIB, também assumindo sua ancestralidade indígena.O faz parte da pesquisa Desenvolvimento, sustentabilidade e promoção emancipatória da saúde do povo Munduruku no Médio Tapajós: diálogos interculturais e formação de rede de agroecologia indígena para enfrentar as ameaças do garimpo e outros conflitos ambientais, coordenada por Marcelo Firpo Porto, do Núcleo de Ecologias e Encontro de Saberes para a Promoção de Saúde Emancipatória da Saúde (NEEPES/ENSP/FIOCRUZ). O objetivo geral do projeto é aprofundar as bases para os diálogos interculturais que orientam a produção de alimentos em territórios indígenas, analisando conexões possíveis entre a saúde coletiva (principalmente as áreas de saúde e ambiente, e promoção da saúde) e as ciências sociais, com foco nas discussões sobre conflitos ambientais, o alimento e a interculturalidade. A articulação entre esses três elementos decorre do fato da contaminação por mercúrio pelo garimpo ilegal de ouro ser um problema de insegurança e soberania alimentar. Exige a busca de alternativas para a substituição do peixe (um alimento tradicional) por outras fontes de proteína. Diante disso, como dialogar com os saberes e práticas tradicionais dos Munduruku, incluindo a agricultura tradicional indígena, sem que soluções sejam impostas de forma a produzir epistemicídio? Esse objetivo mais amplo é transversal aos projetos envolvendo populações e territórios indígenas em andamento do orientador e do NEEPES, seja o atual sobre o povo Munduruku do Médio Tapajós, sejam outros envolvendo o Semiárido e oficinas de compartilhamento de experiências de agricultura tradicional agroecologia em terras indígenas. A metodologia do projeto PIBIC está centrada principalmente na revisão bibliográfica, documental e de mídias audiovisuais, criando um banco de dados a ser sistematizado em planilha excel e googledrive por análise de conteúdo. A bolsista também colabora sistematicamente em atividades de transcrição e organização de entrevistas e coletas de dados presenciais que são realizados pelo NEEPES e seus pesquisadores. Todos os objetivos encontram-se em andamento e estão sendo amplamente trabalhados. Grande parte do levantamento bibliográfico já foi levantado, onde oito textos obtidos por pesquisa bibliográfica foram privilegiados para a produção do artigo que desenvolve a relação entre saúde, território e cosmovisão do povo indígena Munduruku. Aliado à bibliografia, houve a participação em oficinas virtuais com os membros da equipe de pesquisa e do povo Munduruku, que auxiliaram a bolsista na compreensão da história do povo Munduruku e os conflitos territoriais no médio e alto Tapajós. Para discutir a promoção emancipatória da saúde e sua relação com as áreas de saúde e ambiente e saúde indígena, é preciso aprofundar a relação existente entre saúde, território e a cosmovisão que conforma os saberes e práticas tradicionais, em particular na relação com o alimento. No âmbito do Neepes, a pesquisa começou o povo Munduruku do médio e alto Tapajós e se ampliou para os povos do Nordeste, especialmente os Xukuru e Tingui-botó. Com isso foi possível perceber que essas três dimensões (saúde / território / cosmovisão) são pilares inseparáveis, afetando a subsistência e a manifestação cultural desses povos. Foi com essa perspectiva que o trabalho de pesquisa vem sendo realizado, desde a seleção bibliográfica, curadoria audiovisual à produção dos artigos. O andamento do projeto está progredindo satisfatoriamente e com a confirmação da renovação da bolsa, haverá a oportunidade de concluir não apenas as tarefas já iniciadas, mas também de explorar a fundo outros tópicos que serão abordados em colaboração com os orientadores. Pretende-se dedicar mais tempo à pesquisa documental e à produção audiovisual.
Investigação de Polimorfismos nos genes pvmrp1 e pvk12 potencialmente associados à quimiorresistência em amostras de indivíduos infectados com P. vivax na Amazônia.
Bolsista: LARISSA ALMEIDA VIRIATO MARTINS
Orientador(a): Maria de Fatima Ferreira da Cruz
Resumo: A malária permanece um dos maiores desafios de saúde pública global, com mais de 263 milhões de casos e 619 mil óbitos registrados em 2023, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, o Plasmodium vivax representa cerca de 80% das infecções, com maior incidência na Amazônia Legal. Embora considerada menos grave, a malária vivax tem sido associada também a quadros clínicos severos, recaídas e resistência crescente aos principais antimaláricos, como a cloroquina (CQ) e à artemisinina (ART), utilizada em infecções mistas.Neste contexto, este projeto teve como objetivo investigar polimorfismos nos genes pvmrp1 e pvk12 em isolados clínicos de P. vivax. O gene pvmrp1 codifica uma proteína da família ABC, envolvida na resistência múltipla a drogas, enquanto pvk12 é ortólogo ao gene pfk13, marcador validado de resistência à artemisinina em P. falciparum. A identificação de SNPs (polimorfismos de nucleotídeo único) nesses genes visa avaliar seu potencial como marcadores moleculares de resistência em amostras brasileiras.Foram analisadas 50 amostras clínicas de P. vivax coletadas entre 2022 e 2024, todas oriundas de pacientes acompanhados clínica e laboratorialmente no CPD-Mal/Fiocruz, com confirmação de cura após tratamento com CQ + PQ. As amostras foram amplificadas com sucesso para dois fragmentos do gene pvmrp1 e, posteriormente, sequenciadas. A análise revelou que dos seis SNPs investigados, três apresentaram polimorfismos: Y1393D e G1478A (presentes em 100% dos isolados) e G1419C (em 20%). Os demais SNPs estudados (L1282I e H1586Y) não foram detectados. A análise haplotípica indicou baixa diversidade, com dois perfis distintos, sendo o haplótipo duplo mutante LDTGAH o mais frequente (80%).A presença de Y1393D e G1478A em todas as amostras analisadas num contexto de resposta terapêutica adequada, sugere que essas variantes não possuem valor preditivo para falha terapêutica à CQ. Esses achados estão de acordo com estudos prévios que reportaram a ocorrência dessas mutações tanto em isolados resistentes quanto suscetíveis à CQ. Dessa forma, reforça-se que tais SNPs parecem não estar associadas a quimiorresistencia à CQ. A baixa diversidade gênica observada neste estudo e a alta variabilidade relatada em outras regiões geográficas, como na Ásia e Oceania, pode refletir fatores locais, como a transmissão focalizada e o fluxo gênico restrito. A detecção do SNP G1419C em uma fração dos isolados aponta para a importância do monitoramento contínuo e da expansão da amostragem para outras regiões.Em suma, este estudo detectou três SNPs associados a QR do P. vivax à CQ, em indivíduos com boa resposta clínico-parasitológica. Tal dado, aliada a ocorrência de tais mutações em amostras de pacientes portando parasitos resistentes ou suscetíveis à CQ, sugere que tais SNPs não devem ser consideradas como marcadores moleculares de quimiorresistência à CQ. A análise do gene pvk12 irá permitir se conhecer a diversidade desse gene candidato a marcador de resistência à ART em áreas endêmicas brasileiras.
Diagnóstico e prevenção de letalidade por leishmaniose visceral em pessoas coinfectadas com HIV em Gravatá – Pernambuco.
Bolsista: VITOR GAMA VIEIRA DE ARAUJO REGIS
Orientador(a): Zulma Maria de Medeiros
Resumo: A leishmaniose visceral (LV) é uma doença endêmica no Brasil, com elevada taxa de mortalidade, principalmente na região nordeste do país. Quando associada ao vírus da imunodeficiência humana (HIV) há o risco de desenvolver as manifestações clínicas mais graves LV, aumenta consideravelmente a letalidade. Na coinfecção LV-HIV, os testes sorológicos, comumente utilizados na rotina clínica, por serem menos invasivos e de baixo custo, podem apresentar baixa sensibilidade, devido à resposta imunológica comprometida nesses pacientes. Considerando a prevalência significativa da LV em Pernambuco, torna-se importante avaliar os preditores de gravidade e letalidade na LV-HIV.O objetivo do projeto consiste em desenvolver estratégias para diagnóstico e prevenção de letalidade por leishmaniose visceral em pessoas LV/HIV em Gravatá - Pernambuco. Foi desenvolvido um estudo longitudinal com pacientes infectados com HIV e atendidos pelo SAE de Gravatá, entre agosto de 2022 e março de 2025: primeiro momento de agosto 2022 até julho de 2024 e segundo momento de agosto 2024 até março de 2025. Para tal, foram aplicados questionários clínico-epidemiológicos, realizados exames físicos, coleta de sangue e testes laboratoriais sorológicos (ELISA-rK39, DAT, teste rápido) e moleculares (PCR convencional de gênero e espécie). Pacientes sintomáticos e/ou com testes positivos no primeiro momento foram convidados para uma reavaliação clínica e laboratorial. No primeiro momento, 211 pacientes foram cadastrados, com 178 participantes. A prevalência de coinfecção assintomática foi de 3,9% (07/178) e de sintomática foi de 2,8% (05/178). No segundo momento, foram reavaliados 16 pacientes, sendo 05 assintomáticos com algum exame de LV positivo, 04 sintomáticos com algum exame de LV positivo e 07 sintomáticos com todos os testes diagnósticos negativos. Observou-se que um (01), dentre os 09 casos LV-HIV, teve manutenção de positividade do teste de LV. A prevalência no segundo momento foi de 6,25% de LV-HIV. Todos os demais 15 pacientes foram negativos. Durante os 12 primeiros meses de acompanhamento, não houve nenhum caso ativo de LV/HIV. A prevalência da coinfecção LV-HIV assintomática foi de 3,9% e 6,25% no primeiro e segundo momentos de acompanhamento, respectivamente. Este estudo destaca a importância do diagnóstico de LV em pessoas vivendo com HIV em áreas endêmicas de calazar, evidenciando que a vigilância em populações vulneráveis é fundamental para prever a gravidade dos casos e prevenir a letalidade.
Comunicando Ciência: difundindo o conhecimento científico e promovendo a saúde nas redes sociais através da divulgação científica
Bolsista: GIOVANA SUAREZ FONTES SIMOES GARRIDO
Orientador(a): Marcos Andre Vannier dos Santos
Resumo: INTRODUÇÃO E OBJETIVOS: A disseminação de informações científicas para a população enfrenta desafios, como a falta de acessibilidade e a propagação de desinformação. Nesse âmbito, o projeto "Ciência na Estrada: Educação e Cidadania", visa aproximar a ciência do público geral por meio de estratégias digitais, focando em redes sociais como ferramentas de divulgação científica acessível. METODOLOGIA: A estratégia de comunicação foi estruturada com base em três pilares: (1) Educação, utilizando conteúdo acessível e livre de jargões; (2) Conexão, abordando dúvidas do público para gerar engajamento e senso de pertencimento; (3) Bastidores, apresentando os processos internos do projeto. Além disso, foi desenvolvida uma linha editorial diversificada, incluindo artigos, vídeos e infográficos, com base em um calendário editorial estruturado para distribuição em redes sociais e eventos. A seleção de temas foi pautada na relevância social e científica, garantindo a divulgação de informações precisas e atualizadas. Foram analisadas métricas de engajamento, como curtidas, comentários, compartilhamentos e alcance, para avaliar a recepção do público e a eficácia das estratégias adotadas. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Entre janeiro e março, os conteúdos do Ciência na Estrada alcançaram 3.695 visualizações (41/dia em média), com 54% de contas que não seguiam o perfil, ampliando o público. Além disso, 943 contas foram alcançadas, sendo 89,7% novos usuários. Os resultados destacam a relevância das redes sociais na disseminação do conhecimento científico e na promoção da saúde.
Nano combinações de dose fixa de lopinavir e ritonavir como alternativa para incremento de dissolução
Bolsista: RICHARD DANTAS GUEDES
Orientador(a): Helvecio Vinicius Antunes Rocha
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo desenvolver uma formulação combinada em dose fixa (FDC) à base de nanocristais contendo os fármacos Lopinavir (LPV) e Ritonavir (RTV), além de avaliar a viabilidade de aumento de escala do processo de obtenção das nanossuspensões previamente estabelecido para cada fármaco isoladamente. A estratégia de preparação envolveu a cominuição via moagem úmida, seguida de secagem por spray drying ou liofilização. A caracterização das formulações incluiu medidas de tamanho de partícula ao longo do processo de moagem, teor de fármaco nas amostras secas, redispersão, e análise térmica por TGA.Os resultados mostraram que ambos os fármacos alcançaram a faixa nanométrica após o tempo adequado de moagem, com redução progressiva do tamanho hidrodinâmico, índice de polidispersão (PdI) e span, mesmo com o aumento de volume processado. Isso indicou boa reprodutibilidade e viabilidade do escalonamento do processo. A análise térmica das amostras secas indicou ausência de eventos térmicos adicionais relacionados à perda de água, o que confirma a eficácia dos processos de secagem utilizados.A avaliação da redispersão revelou diferenças de desempenho entre os métodos de secagem: as amostras de Ritonavir secas por spray drying apresentaram melhor redispersão, enquanto as de Lopinavir redispersaram de forma mais eficiente quando liofilizadas. O teor de fármaco também apresentou diferença entre os métodos, sendo o LPV menos recuperado após spray drying (74,77%), o que pode estar relacionado à ocorrência de transições de fase durante o processo, uma vez que o fármaco apresenta natureza hidratada e comportamento polimórfico. Já para o RTV, os teores permaneceram dentro do esperado independentemente do método de secagem.Os resultados obtidos até o momento confirmam a viabilidade da proposta de desenvolvimento de uma formulação nanocristalina em dose fixa com LPV e RTV, com características tecnológicas adequadas e potencial para prosseguimento. A continuidade do projeto é essencial para aprimorar a formulação ideal, aprofundar o entendimento sobre o impacto dos processos de secagem, além de permitir estudos complementares de estabilidade, liberação in vitro e escalabilidade, etapas fundamentais para a futura aplicação clínica da tecnologia desenvolvida.
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