Revista Eletrônica do Programa de Bolsas - Edição 2

Revista: Edição 2 | Ano: 2024 | Corpo Editorial: Editorial | Todas edições: Todas
ISSN: 2966-4020
Caracterização de isolados clínicos de Acinetobacter baumannii, geneticamente relacionados e exibindo distinto perfil de sensibilidade às polimixinas
Bolsista: KAREN GOMES DA SILVA
Orientador(a): Danilo Elias Xavier
Resumo: Em estudo prévio, foram recuperados dois isolados clínicos de A. baumannii (I056 e C345) do mesmo paciente, provenientes de diferentes sítios de infecção e apresentando estreita relação genética. Os dois isolados foram identificados como sendo pertencentes ao mesmo complexo clonal ST79 (IP) e exibiam o mesmo perfil de sensibilidade às várias classes de antimicrobianos testados, com exceção para colistina (polimixina E), sendo sua concentração inibitória mínima (CIM) igual a 0,5 e 32 ?g/mL, respectivamente para os isolados I056ST79 e C345ST79.. Não foi identificado pela análise genômica o mecanismo de resistência envolvido e várias abordagens estão sendo desenvolvidas para elucidar os mecanismos de diminuição da sensibilidade a polimixina entre as cepas clones. Entretanto, durante o desenvolvimento deste estudo para entender a diferença do perfil de sensibilidade às polimixinas entre as duas cepas e quando o genoma das cepas foram (re)sequenciados, foi identificada uma segunda linhagem coexistente entre estes isolados do complexo clonal ST79 (produtoras de OXA-carbapenemase adquirida), sendo as segundas pertencentes à ST103 (IP) (sensível aos carbapenêmicos), levantando a hipótese de que pudesse ocorrer a cooperação entre estas cepas para o resultado de resistência às polimixinas no teste de sensibilidade in vitro. Assim, as análises foram ampliadas para os isolados I056ST103 e C345ST103, cujos genomas foram recentemente sequenciados. Os objetivos do projeto incluem: caracterizar fenotipicamente e genotipicamente quatro cepas clínicas geneticamente relacionadas de Acinetobacter baumannii exibindo distinto perfil de sensibilidade às polimixinas; concluir a caracterização do genoma in sílico; investigar a origem do complexo clonal ST103 (IP) nas cepas clínicas do estudo; determinar a sensibilidade às polimixinas das cepas da linhagem ST103 e verificar a integridade do LPS bacteriano das cepas clínicas C345ST79 (colR), I056ST79 (colS),C345ST103 e I056ST103. A metodologia propõe a análise genômica das cepas in sílico, o teste de sensibilidade à polimixina B e a análise do lipídio A das cepas.
Atividade Antimalárica in vitro de compostos derivados de naftoquinonas
Bolsista: HELIA CRISTINY TAVARES DE SOUZA DIEL
Orientador(a): CAROLINA BIONI GARCIA TELES
Resumo: De acordo com os últimos dados da OMS, no ano de 2021 foram registrados aproximadamente 241 milhões de infectados por malária no mundo e cerca de 620 mil óbitos (WHO, 2021). No Brasil, somente no ano de 2021, a Região Amazônica notificou 139.089 casos (BRASIL, 2022). Diante deste cenário epidemiológico, a espécie de Plasmodium falciparum, é o agente causador da forma mais agravante da doença, pois possui os casos de maior complexidade e mortalidade, sendo associado a distúrbios neurológicos, problemas respiratórios e abortos em mulheres grávidas (MACKINTOSH; BEESON, MARSH, 2004). A limitação dos tratamentos convencionais e o aumento crescente da multirresistência aos medicamentos são aspectos importantes que apontam para a urgência de descoberta de novas drogas para o tratamento dessa doença (MENARD; DONDORP, 2017; SILVA et al., 2018). Nesse contexto, levando em consideração as potenciais aplicações biológicas e importância química das naftoquinonas, novas moléculas derivadas desta classe, podem se tornar uma das alternativas no tratamento da malária (RIBEIRO et al., 2021). Na literatura há relatos de atividades das naftoquinonas como agentes antimicrobianos (FUTURO et al., 2018), leishmanicida (LEZAMA-DAVILA et al., 2012) e anticâncer (SCHEPETKIN et al., 2020). Além disso, essa classe de moléculas já foi utilizada em estudos in vitro que buscam compostos com atividade antimalárica (BRANDÃO et al., 2018; DE SENA PEREIRA et al., 2018; PATEL; BETECK; LEGOABE, 2021). O objetivo deste estudo é avaliar o potencial antiplasmodial in vitro de dois compostos derivados de uma naftoquinona inéditos. Os compostos serão cedidos pela pesquisadora Dra. Alcione Carvalho do Laboratório de Síntese Orgânica Aplicada da Universidade Federal Fluminense. Para avaliar a atividade antimalárica, os cultivos com predomínio de anéis serão obtidos por sincronização com sorbitol (LAMBROS; VANDERBERG, 1979), os parasitos em meio RPMI serão distribuídos em placas de 96 poços considerando: 0,5% de parasitemia, 2% de hematócrito e mais os compostos (10x diluídos). Serão realizados controles de parasitos não tratados, tratados com artemisinina e de hemácias não parasitadas. As placas serão incubadas a 37 ºC por 72 h. A atividade será mensurada por fluorescência usando Sybr green I (SMILKSTEIN et al., 2004). O valor de inibição de crescimento de 50% dos parasitos (IC50) será determinado por análise de curvas dose-resposta sigmoidais. As células HepG2 serão cultivadas em meio RPMI, após serão tripsinizadas, contadas e o valor de 1x104 células/poço será plaqueado e incubado por ? 16 h em estufa a 37 °C, 5% de CO2 e 95% de umidade. Em seguida, serão adicionados os compostos e incubado novamente por 72 h. A citotoxicidade será determinada por método de fluorescência com resazurina (MADUREIRA et al., 2002). Para as análises da concentração citotóxica para 50% das células viáveis (CC50) serão considerados resultados significativos valores de p<0,05 e R2 > 0,95. O índice de seletividade (IS) será calculado entre a razão de CC50/IC50 e comparados. Valores de IS?10 serão considerados seletivos, enquanto valores menores que 10 indicarão ausência de seletividade (NAVA-ZUAZO et al., 2010). Para o ensaio de hemólise, 1% de eritrócitos humanos será plaqueado com os compostos e incubada por 30 min á 37 °C. Saponina a 0,05% será usada como controle de hemólise, controle negativo com hemácias não tratadas e branco com meio RPMI. A leitura da absorbância será realizada em espectrofotômetro (WANG et al., 2010). A taxa de hemólise da amostra será calculada comparando com o controle de saponina. Os resultados serão avaliados mediante ANOVA e considerados significativos se apresentarem nível de significância (p<0,05). Espera-se com o presente estudo eleger um composto com atividade antimalárica para ser conduzido para os ensaios in vitro mais específicos com formas assexuadas e sexuadas do parasito.
Caracterização Molecular de Mycobacterium bovis isolados de gado bovino provenientes da região leiteira do agreste pernambucano
Bolsista: EMANUELLE DE ABREU MACEDO
Orientador(a): HARRISON MAGDINIER GOMES
Resumo: A tuberculose bovina é uma enfermidade crônica, de caráter progressivo causada por Mycobacterium bovis, que acomete bovinos e bubalinos, e a espécie humana. O potencial zoonótico desta enfermidade está relacionado ao contato com animais infectados, consumo de leite cru e derivados não pasteurizados, representando a principal via de transmissão para a espécie humana, principalmente nas áreas rurais, no entanto a infecção nos bovinos apresenta elevada relevância econômica para pecuária nacional. O impacto negativo está diretamente relacionado à perda da produtividade como índices de crescimento mais lentos e perda de peso em animais adultos, rejeição parcial ou total da carcaça, redução da produção de leite, assim como do tempo de vida produtiva das vacas leiteiras. À bovinocultura representa importante setor da economia no cenário nacional, sendo o Brasil considerado como um dos grandes produtores mundiais de leite, contudo, a falta de apoio e investimentos aos produtores rurais, favorece a propagação de enfermidades, como a tuberculose. No ano de 2001 o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) instituiu o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Bovina (PNCEBT) com o objetivo de reduzir a prevalência e incidência de novos focos nos rebanhos, bem como a certificação dos estabelecimentos de criação de bovinos e bubalinos e suas respectivas medidas sanitárias. Estudos caracterizando a situação epidemiológica da tuberculose bovina em diferentes estados da federação revelaram prevalência de rebanhos infectados. O estado de Pernambuco apresenta prevalência de focos e de animais infectados, com tendência de concentração na região do Agreste do estado (faixa de transição entre o bioma Mata Atlântica e o bioma Caatinga), caracterizada pelo predomínio de propriedades leiteiras. O interesse pelos métodos moleculares de diagnóstico tem crescido devido às dificuldades encontradas no diagnóstico da doença, principalmente pelas limitações quanto à sensibilidade e especificidade do teste alérgico-cutâneo e o longo período de tempo para confirmação da presença do agente pelos métodos bacteriológicos. O cultivo microbiológico é considerado como prova “padrão ouro” no diagnóstico da tuberculose. O sequenciamento genômico do complexo M. tuberculosis trouxe novas possibilidades de pesquisa para o estudo da tuberculose. Diferentes métodos moleculares desenvolvidos para caracterizar geneticamente esses isolados contribuíram para melhor compreensão da epidemiologia das infecções pelo M. bovis favorecendo a ação dos programas de controle. Essas metodologias permitem comparar sequências do genoma de micobactérias, identificando similaridades genéticas dentre as linhagens de M. bovis circulantes em um rebanho e/ou regiões geográficas. Entre as técnicas de genotipagem mais utilizadas para o estudo do complexo M. tuberculosis destacam-se a técnica de Spoligotyping e o MIRU-VNTR. O estudo do número variável de unidades repetitivas intercaladas de micobactérias (MIRU-VNTR) apresenta maior poder discriminatório e tem sido atualmente o método de eleição nos estudos de genotipagem do Complexo M. tuberculosis. A situação epidemiológica da tuberculose bovina no estado de Pernambuco com enfoque na identificação do agente, principais fatores de risco, prevalência da enfermidade determinada em estudos in vivo e post-mortem vem sendo documentada ao longo dos anos, no entanto, ressalta-se a inexistência no estado de informações relacionadas ao estudo genotípico dos isolados de M. bovis isolados de casos clínicos de tuberculose em bovinos e bubalinos de aptidão leiteira. Considerando o impacto da infecção por M. bovis à saúde animal e à saúde humana aliado à ausência de estudos na região sobre genotipagem molecular, este trabalho tem como objetivo realizar a caracterização genotípica de M. bovis isolados de bovídeos diagnosticados clinicamente com tuberculose, procedentes de rebanhos leiteiros do estado de Pernambuco.
Envolvimento das enzimas e receptores purinérgicos em células de Schwann estimuladas pela molécula PGL-1.
Bolsista: BEATRIZ BARBOZA RODRIGUES
Orientador(a): MARCIA DE BERREDO PINHO MOREIRA
Resumo: A hanseníase é uma doença crônica causada pelo Mycobacterium leprae, um patógeno intracelular obrigatório. Esse microrganismo possui tropismo por macrófagos epiteliais e células de Schwann (CSs), que são células da glia do Sistema Nervoso Periférico (SNP). A infecção persistente do patógeno nas CSs está associada a um fenótipo desmielinizante, o qual é responsável pela lesão dos nervos observada nos pacientes com hanseníase. Embora tenham sido desvendados mecanismos moleculares e celulares na interação entre o patógeno e o hospedeiro, como o glicolipídeo fenólico PGL-1, uma porção glicolipídica da parede celular de M. leprae, que atua como um importante fator de virulência, ainda existem lacunas no conhecimento, especialmente em relação às lesões neurais. Uma via metabólica altamente expressa no SNP e no Sistema Nervoso Central (SNC) e envolvida no tratamento de diferentes patologias é a sinalização purinérgica. Essa via utiliza o ATP e a adenosina (ADO) como principais mediadores extracelulares. Além disso, a via purinérgica apresenta enzimas reguladoras dos níveis desses nucleotídeos e nucleosídeos extracelulares, tais como as enzimas CD39, CD73 e ADA, que são responsáveis pela hidrólise do ATP até a formação de ADO. Também possui receptores purinérgicos que desencadeiam diferentes sinalizações intracelulares em interação com seus ligantes. Esses receptores são divididos em receptores da família P2, capazes de interagir com o ATP, e à família P1, capazes de interagir com a ADO. Embora o envolvimento do sistema purinérgico no tratamento de diferentes patologias e sua modulação na resposta neuro-imune e na interação neurônio-glia tenham sido demonstrados, seu envolvimento em infecções micobacterianas é pouco estudado. Neste projeto, usaremos CSs da linhagem ST88-14 e as estimularemos com PGL-1 e Beads recobertas de PGL-1 por um período de 24 e 48 horas. As técnicas de imunofluorescência e qRT-PCR serão aplicadas para investigar a modulação das enzimas CD39, CD73 e ADA, bem como dos receptores A2a, A2b, A1 e A3. Sabemos que o estímulo com beads revestidas com PGL-1 é capaz de aumentar a atividade dessas enzimas, o que representa um importante dado prévio. Portanto, hipotetizamos que essas enzimas, assim como os receptores, podem ser diferencialmente modulados nesse contexto metodológico. Assim, o objetivo deste trabalho é investigar como o estímulo do PGL-1 pode modular a via de sinalização purinérgica e compreender seu papel na patogênese da hanseníase, especialmente nos estágios iniciais da interação.
Avaliação da produção de citocinas induzida pelo efeito imunomodulatório da Lactoferrina bovina em células do sistema imunológico estimuladas com SARS-CoV-2.
Bolsista: Miguel Pires Medeiros Diniz Rodrigues
Orientador(a): ANDREA MARQUES VIEIRA DA SILVA
Resumo: Com o advento da pandemia de COVID-19 no final de 2019 na China, há no mundo uma busca incessante por tratamentos capazes de auxiliar na recuperação dos pacientes atingidos pela forma grave da doença. Uma vez que, na maioria dos casos graves a infecção pelo SARS-CoV-2 provoca uma resposta inflamatória exacerbada com alta produção de citocinas (cytokine storm), fármacos com ação imunomodulatória tem sido usado no tratamento do quadro clinico da doença COVID-19. A lactoferrina (Lf) é uma das proteínas encontrada no leite, é uma proteína multifuncional. Já foi descrita como tratamento preventivo e terapêutico, por apresentar atividade antimicrobiana, antifúngica, imunomoduladora, antitumoral e antiviral demonstrado em ensaios in vitro e in vivo. O principal objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito na resposta imunológica ao SARS-CoV-2 in vitro. Células mononucleares do sangue periférico (PBMC) de participantes com COVID-19 em fase convalescente foram incubadas com a lactoferrina bovina (bLF) a 1 mg/mL, dexametasona (1?M), anti-IL-6 (250 e 500 pg/mL) e interferon alfa (10ng/mL) e estimuladas com proteína S recombinante do SARS-CoV-2. Foi utilizado as técnicas de ELISpot e microarranjo liquido multiplex, para quantificação de citocinas. Avaliando os níveis de citocinas secretadas pelas PBMCs estimuladas e não estimuladas e submetidas a terapia com os fármacos mencionados acima. Foi observado que bLF foi capaz de reduzir a liberação de IFN-?, similar ao perfil da redução no tratamento com dexametasona e anti-IL-6. Em contraste, IFN-? induziu um aumento nos níveis de IFN-?. A IL-6 apresentou menor nível no tratamento com bLF em relação aos outros fármacos, demonstrando ser um bom marcador de avaliação da terapia. Em contraste, os níveis de IL-1b aumentaram nas células estimuladas. Foi observado que em algumas das citocinas avaliadas, a bLF não apresentou o efeito modulador na produção do IL-2, CCL3/MIP1a, GM-CSF e CCL5/rantes. Sendo assim, é necessário complementar estas avaliações, a fim de identificar que células infectadas com SARS-CoV-2, expostas a bLf sejam capazes de controlar a tradução e liberação de citocinas pró-inflamatórias e regulatórias. Reduzindo assim, o quadro de inflamação exacerbada observado em pacientes que desenvolvem a forma grave da COVID-19 e possibilitando que a bLf possa ser utilizada como um complemento terapêutico.
Financiamento e organização da Atenção Primária à Saúde na Região Metropolitana I do estado do Rio de Janeiro.
Bolsista: RAFAEL DOS SANTOS DA SILVA
Orientador(a): LUCIANA DIAS DE LIMA
Resumo: O subprojeto tem como foco o financiamento e a organização da Atenção Primária a Saúde (APS) em municípios da região de saúde Metropolitana I do estado do Rio de Janeiro. A partir do contexto nacional das mudanças nas regras que incidem sobre o financiamento federal do SUS, notadamente a partir de 2015 (impositividade das emendas parlamentares ao orçamento da União; teto de gastos e Programa Previne Brasil), busca-se compreender as repercussões municipais dessas transformações, na perspectiva da composição do orçamento municipal da saúde, e dos atributos que caracterizam esse nível de atenção (cobertura, composição de equipes, serviços, programas estratégicos etc.), no sentido de uma APS forte. A região de saúde Metropolitana I do Rio de Janeiro é constituída por 12 municípios de médio e grande portes populacionais, incluindo a capital e a baixada fluminense que abrigam cerca de 10 milhões de habitantes (mais da metade da população fluminense). É uma região de saúde diversa em termos de indicadores socioeconômicos e de saúde, com desigualdades regionais que se expressam na oferta de ações e serviços de saúde, inclusive para a APS. Tais características também reverberam nas receitas e despesas orçamentárias dessa área do SUS. Nesse sentido, o estudo objetiva analisar as informações sobre o financiamento e a organização da Atenção Primária a Saúde dos municípios da região Metropolitana I do estado do Rio de Janeiro, de 2015 a 2021, destacando as principais características dessa região de saúde, articuladas à evolução da organização da APS e dos indicadores de financiamento em saúde dos seus municípios. A análise será empreendida mediante o desenvolvimento de um estudo exploratório com base em dados secundários oriundos de sistemas de informações oficiais, referentes aos recursos financeiros transferidos da União e às receitas e despesas orçamentárias municipais em saúde; e à organização da Atenção Primária à Saúde nos municípios da região da pesquisa. O estudo proposto permitirá a produção de conhecimento relevante para identificar os desafios colocados pelo cenário de mudanças na APS dos municípios; e possibilitará tecer considerações e identificar tendências, em perspectiva loco-regional, das repercussões das diretrizes e mecanismos indutores nacionais, organizativos e financeiros, no financiamento e organização da Atenção Primária à Saúde no caso específico.
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