Revista Eletrônica do Programa de Bolsas - Edição 2

Revista: Edição 2 | Ano: 2024 | Corpo Editorial: Editorial | Todas edições: Todas
ISSN: 2966-4020
Diagnóstico de situação das infecções causadas por membros da família Arenaviridae em animais silvestres do Brasil
Bolsista: RAQUEL ALVES MARQUES PRALON
Orientador(a): RENATA CARVALHO DE OLIVEIRA PIRES DOS SANTOS
Resumo: Os arenavírus, são membros da família Arenaviridae, dividida em cinco gêneros: Antennavirus, Hartmanivirus, Innmovirus, Mammarenavirus, e os Reptarenavirus. As doenças humanas causadas por mammarenavírus incluem a febre do Lassa na África Ocidental, com diversos casos importados relatados pelo mundo, a febre hemorrágica pelo vírus Lujo (LUJV) e as febre hemorrágicas americanas. Apesar da sua notoriedade como agentes etiológicos de doença em humanos os arenavírus, também são um importante problema na conservação e manutenção de animais de cativeiro. A doença do corpo de inclusão (IBD) é uma doença infecciosa originalmente descrita em serpentes mantidas em cativeiro. Essa tem sido tradicionalmente caracterizada por um amplo espectro de condições clínicas e uma das características da doença é a formação de corpos de inclusão intracitoplasmáticos, ultraestruturalmente densos em elétrons e histologicamente eosinofílicos em quase todos os tipos de células. Dessa forma, no presente estudo planeja-se avaliar a circulação de membros da família Arenaviridae em serpentes, e em diferentes grupos de animais silvestres. Todas as amostras são submetidas à extração de RNA utilizando os kits comerciais e posterior síntese de cDNA seguida de amplificação com o kit SuperScript(Trade Mark) III One-Step RT-PCR System with Platinum(Trade Mark) Taq DNA Polymerase (Invitrogen). Até o momento foram analisadas amostras de swab de cloaca, sangue e tecidos de 58 serpentes de quatro famílias distintas – Pythonidae, Boidae, Colubridae e Viperidae – para investigação de reptarenavírus pelo emprego de técnicas de biologia molecular. Os resultados obtidos evidenciaram a presença de reptarenavírus em três diferentes famílias de serpentes, sendo duas serpentes da família Viperidae. A IBD é uma doença de importância mundial, porém é negligenciada em nosso país, devido a carência de relatos e estudos epidemiológicos no Brasil. Além de preencher uma lacuna no conhecimento dessa doença, a obtenção de dados inéditos sobre a circulação destes vírus em diferentes grupos animais, poderá subsidiar medidas para o diagnóstico e prevenção de doenças associadas as mais de 60 espécies de arenavírus descritas na literatura.
Diversidade de formas imaturas de parasitos intestinais em fezes de aves Antárticas
Bolsista: Larissa Machado de Oliveira
Orientador(a): MARTHA LIMA BRANDAO
Resumo: O Projeto FioAntar fez suas primeiras expedições para a Antártica em novembro de 2019 e em janeiro de 2020. Dessas duas expedições 128 amostras de fezes foram coletadas e depositadas na Coleção de Paleoparasitologia e Fezes Recentes de Animais da Fiocruz (CPFERA). Os objetivos desse projeto são a identificação das formas imaturas de parasitos intestinais presentes nas fezes; a identificação da espécie proveniente da amostra em questão; a utilização dessas informações para inferir sobre a circulação de helmintos intestinais no continente antártico. Dados sobre comunidades de helmintos podem fornecer informações sobre saúde, interações alimentares, comportamento e evolução de seus organismos hospedeiros. As aves marinhas são componentes importantes na cadeia alimentar marinha e o conhecimento de suas comunidades de helmintos pode ser utilizado como um indicador de saúde ecossistêmica.
Economia Solidária e geração de renda em saúde mental no campo da Reforma Psiquiátrica
Bolsista: JOAO PEDRO NOGUEIRA DA ROCHA FREIRE
Orientador(a): Paulo Duarte de Carvalho Amarante
Resumo: O projeto Memória da Reforma Psiquiátrica no Brasil, pesquisa original onde se vincula o atual subprojeto, se configura como o eixo estruturante das pesquisas do Laboratório de Saúde Mental e Atenção Psicossocial - LAPS. A sistematização de amplo acervo de dissertações, teses e revistas científicas em uma base de dados publicizada em um CD. Estas fontes resultaram no fomento científico para o projeto Memória da Reforma Psiquiátrica no Brasil iniciado em 2013 cuja fase atual é a consolidação do site – “Memória da Reforma Psiquiátrica no Brasil” e este subprojeto é recorte no campo da economia solidária em saúde mental. Tendo em vista a dimensão deste projeto o aluno estará realizando o processo de coleta de dados como apoiador da equipe de pesquisa e da mesma forma se dará o apoio à construção do sitio específico no site. Sua produção individual será através da coleta de dados referente ao mapeamento das iniciativas de economia solidária e geração de renda em saúde mental voltadas para realização de uma revisão não sistemática de artigos científicos sobre o tema em bases de dados corrente e um artigo com os resultados do levantamento das experiências de economia solidária no país em fase de iniciação do desenho de pesquisa. No que diz respeito às políticas oficiais e portarias específicas ao tema ES serão consultados em sites institucionais. A ampliação do projeto Memória da Reforma Psiquiátrica, em 2022, com o desenvolvimento de pesquisa de levantamento sobre o atual quadro das experiências de economia solidária em saúde mental no Brasil, irá incorporar a aluno à equipe de pesquisa onde apoiará a elaboração do desenho da pesquisa e após sua aprovação no comitê de ética, passará a realizar apoio nas revisões bibliográficas e no trabalho de campo, participando também da análise dos dados coletados pela equipe de pesquisadores. O objetivo geral será apoiar no levantamento de dados e informações sobre as experiências de economia solidária e geração de renda em saúde mental no país, com vistas a alimentação do site do projeto “Memória da Reforma psiquiátrica no Brasil. Neste percurso, como objetivos específicos, a) a catalogação e sistematização no acervo físico do “projeto Memória” de produções científicas, materiais institucionais e materiais iconográficos armazenados; b) Levantamento da legislação sobre economia solidária, a evolução das políticas sobre o tema no Brasil, leis, portarias e diretrizes políticas oficiais no Brasil;c) Apoiar o mapeamento e sistematização de iniciativas, programas e ações intersetoriais voltados a intervenções no campo da geração de renda e economia solidária na interface saúde mental; d) Identificação e registro dos depoimentos de protagonistas na construção e implementação de projetos envolvidos na interface saúde mental, geração de renda, economia solidária e inclusão social no país. e) A coleta de dados deste subprojeto apoiará o desenvolvimento de uma aba no site Memória da Reforma Psiquiátrica e; f) Produção de um artigo de revisão bibliográfica historicizando a economia solidária e correlacionando com o processo histórico brasileiro. Como desdobramento do Projeto Memória da Reforma psiquiátrica no Campo da Economia Solidária iniciado em 2022, apoiará o desenvolvimento de pesquisa de levantamento sobre as experiências de economia solidária em saúde mental no Brasil produzindo um artigo sobre os processos de economia solidária em saúde mental identificados na pesquisa de levantamento. Como campo prioritário o acervo do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial e utilizado no projeto Memória da Reforma Psiquiátrica no Brasil. Incluirá o processo de preservação do acervo, revisão bibliográfica e documental. Como perspectiva o subprojeto em curso, a pesquisa de levantamento sobre as experiências de economia solidária no Brasil ainda em elaboração possibilitará a realização de trabalho de campo em apoio a equipe através da participação de oficinas e entrevistas.
Profilaxia pré-exposição para o HIV e infecções sexualmente transmissíveis no Brasil: análise longitudinal do estudo Implementation PrEP (ImPrEP)
Bolsista: JOAO VICTOR OLIVEIRA BASTOS
Orientador(a): BEATRIZ GILDA JEGERHORN GRINSZTEJN
Resumo: Introdução: A América Latina é uma região com alta prevalência de infecções sexualmente transmissíveis (IST), afetando desproporcionalmente homens que fazem sexo com homens, travestis e mulheres trans. A expansão de programas de profilaxia pré-exposição (PrEP) amplia a testagem regular para o HIV e outras IST entre populações vulneráveis, possibilitando melhor compreensão sobre a dinâmica de transmissão das IST. No Brasil, o Ministério da Saúde divulga dados populacionais de sífilis, HIV e hepatites virais, não dispondo de informações sobre clamídia e gonorreia, uma vez que o manejo dessas condições é baseado em abordagem sindrômica, com dificuldades para acesso ao diagnóstico molecular. Além disso, há uma escassez de informações referentes aos fatores associados à incidência de IST na América Latina em geral, incluindo o Brasil, e – quando existentes – os dados são relacionados majoritariamente ao contexto da atenção à saúde materno-infantil. O Implementation PrEP (ImPrEP) foi um estudo que avaliou a oferta de PrEP por sistemas públicos de saúde em três países da América Latina (Brasil, México e Peru), possibilitando maior conhecimento sobre IST a nível regional. Objetivos: Analisar os dados de prevalência e incidência de IST nos centros participantes do ImPrEP no Brasil, assim como seus fatores associados, de acordo com a região geográfica. Métodos: O ImPrEP é um estudo prospectivo, de intervenção, aberto, multicêntrico, para avaliar a implementação da oferta de PrEP por sistemas públicos de saúde na América Latina, que incluiu centros no Brasil, no México e no Peru. Na visita de inclusão, os participantes são submetidos a testagens para HIV, sífilis, hepatites B e C, clamídia e gonorreia, além de coleta de informações sociodemográficas, clínicas e comportamentais. Nesse momento, iniciam a PrEP oral em regime diário. Além da visita de inclusão, os participantes passam por visita de retorno após 30 dias e visitas trimestrais até o término do estudo em junho de 2021. Após a inclusão, a sífilis é testa trimestralmente, enquanto hepatites B e C, clamídia e gonorreia são testadas anualmente. Ao total, o estudo incluiu 9.509 travestis, mulheres trans e homens que fazem sexo com homens, com idade superior a 18 anos, entre fevereiro/2018 e dezembro/2020, e seguidos até junho/2021. Para a presente análise, incluímos todos os participantes do ImPrEP acompanhados em centros localizados no Brasil; que compareceram pelo menos a uma visita de retorno trimestral. O desfecho primário é a incidência da primeira IST (clamídia, gonorreia ou sífilis) após início da PrEP. São desfechos secundários: incidência de cada IST separadamente (clamídia, gonorreia e sífilis), incidência de hepatite B, incidência de hepatite C. Consideraremos as seguintes variáveis: idade, raça/cor, identidade de gênero, escolaridade, região geográfica do centro em que foi incluído (Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste), uso prévio de PEP, número de parcerias sexuais, relato de sexo anal receptivo sem uso de preservativo, história de trabalho sexual, uso de drogas estimulantes, adesão à PrEP e diagnóstico de qualquer IST na inclusão. Na análise estatística, utilizaremos o modelo de riscos proporcionais de Cox para identificar os fatores associados, considerando como nível de significância o valor de p < 0.05. Resultados Esperados: Com esse estudo, objetivamos maior conhecimento sobre a situação nacional das IST entre usuários de PrEP, dado até hoje pouco explorado no contexto nacional. Esse trabalho possibilitará a descrição de prevalência e incidência de sífilis, clamídia, gonorreia, hepatites B e C entre usuários de PrEP no Brasil, explorando as diferenças regionais. O conhecimento em relação aos fatores associados ao diagnóstico de IST na população do estudo auxilia o desenho de intervenções e o avanço de políticas públicas direcionadas para a prevenção de IST a nível nacional.
Expressão de Neuropilina-1 em células tronco leucêmicas e mesenquimais de pacientes pediátricos com Leucemia Linfoblástica Aguda de células B
Bolsista: BRUNA DOS REIS SILVA DE JESUS
Orientador(a): Eugênia Terra Granado Pina
Resumo: Relevância e Justificativa: A leucemia linfoblástica aguda (LLA), câncer de maior ocorrência em crianças, e responsável pelo maior número de mortes nessa faixa etária. A LLA de células B (LLA-B) é caracterizada pelo acometimento dos precursores de linfócitos B, representa 85% de todos os casos de LLA e, apesar da alta taxa de sobrevida global dos pacientes, cerca de 15-20% dos pacientes sofrem recidiva e a taxa de sobrevida destes diminui para 5-10%. Estudos recentes demonstram nas leucemias agudas, o papel do microambiente da medula óssea (MO) e os seus componentes, como as células tronco mesenquimais (MSCs) e as células tronco leucêmicas (LSCs), na imunossupressão, quimiorresistência e casos de recidiva, que é o principal desafio da LLA-B. As LSCs, têm a sua capacidade de diferenciação reduzida aos blastos leucêmicos, o que resulta na renovação dessa população celular nas leucemias. Já as MSCs são capazes de realizar a manutenção dos blastos, através de diversos mecanismos como interações contato-dependentes, secreção de citocinas e fornecimento de nutrientes. Outro obstáculo encontrado são as moléculas de adesão e migração celular, as quais participam dos sinais contato-dependentes, auxiliam na modulação do microambiente, propiciam vias de migração para sítios extramedulares, além de estarem envolvidas em processos como proliferação, proteção contra apoptose e supressão da resposta imunológica (imunossupressão). A molécula Neuropilina-1 (NRP-1), destaca-se por estar envolvidas em muitas das vias supracitadas, tendo sua expressão em blastos de LLA-B relacionada a um pior prognóstico. No entanto, sua expressão ainda não está definida claramente nas LSCs e MSCs de pacientes LLA-B. Objetivos: Avaliar a expressão de NRP-1 em LSCs e MSCs de pacientes pediátricos com LLA-B ao diagnóstico e sua correlação com a resposta inicial à terapia. Ademais, a avaliação da NRP-1 será correlacionada com fatores prognósticos utilizados na definição de grupos de risco e com moléculas relacionadas ao controle da resposta imune e de migração celular. Metodologia: Serão utilizadas amostras de medula óssea de pacientes de 0 a 18 anos de idade diagnosticados com LLA-B, e de pacientes com diagnóstico negativo para doenças oncológicas, oriundos dos hospitais Martagão Gesteira e Aristides Maltez. Serão coletadas informações nos prontuários dos pacientes quanto a características demográficas, clínico-laboratoriais, e respostas terapêuticas iniciais. As MSCs serão isoladas a partir de células mononucleadas obtidas por gradiente de ficoll e avaliadas quanto à expressão de NRP-1, e moléculas checkpoint imunológico através de citometria de fluxo. Células blásticas serão avaliadas quanto à expressão de NRP-1, e moléculas de migração e de checkpoint imunológico através de citometria de fluxo. Serão realizadas análises estatísticas avaliando a expressão de moléculas nas diferentes populações celulares estudadas, entre diferentes grupos de pacientes e a correlação dessas moléculas com características demográficas, clínico-laboratoriais, e respostas terapêuticas iniciais dos pacientes. Resultados esperados: Definir a expressão de NRP-1 nas células blásticas de acordo com o grau de diferenciação dessas populações, em especial em LSCs; identificar se a expressão de NRP-1 está relacionada à expressão de moléculas de migração e de moléculas de checkpoint imunológico; descrever o perfil de expressão de LSCs quanto às moléculas de migração e de checkpoint imunológico estudadas; definir a expressão de NRP-1 nas MSCs comparando-se pacientes leucêmicos e controles não-leucêmicos; descrever o perfil de expressão de MSCs quanto às moléculas de checkpoint imunológico estudadas; descrever o potencial de NRP-1, e outras moléculas estudadas, como biomarcadores prognósticos; contribuir com conhecimento científico para o desenvolvimento de terapias mais eficientes e menos tóxicas para os pacientes pediátricos de LLA-B.
Alterações hematopoéticas na obesidade: ênfase no período fetal
Bolsista: BIANCA SILVA PASSOS
Orientador(a): JACKLINE DE PAULA AYRES DA SILVA
Resumo: Segundo a Organização Mundial de Saúde, quase 40% (1,9 bilhão) da população mundial está acima do peso, e cerca de 13% (650 milhões) são obesos. Dentre as crianças, 38,3 milhões de crianças abaixo dos cinco anos estão com sobrepeso ou obesidade, e dentre as crianças maiores de 5 anos e os adolescentes são 340 milhões nesta condição1. Um fato curioso é que o sobrepeso e a obesidade já matam mais do que a desnutrição. Diante destes números alarmantes e que vem crescendo a cada ano, muitas iniciativas estão sendo postas em prática com o objetivo de diminuir essa estatística que possui meios simples, baratos e eficazes de prevenção. Diversas complicações estão associadas à obesidade prolongada, tais como diabetes tipo 2, pressão alta, doenças cardíacas, esteatose hepática, dislipidemias, dentre outras, porém diante da recente pandemia de COVID-19, a obesidade foi observada como um dos fatores associados à um pior curso e desenvolvimento da doença, e diversos fatores associados aos mecanismos de inflamação decorrente da obesidade foram apontados como principais causas do pior prognóstico2. Células inflamatórias compõem o sistema de defesa ou imunológico e o desenvolvimento delas, bem como a correta ativação são importantes para a imunovigilância e combate às infecções. Entretanto, pouco é dito sobre o papel da obesidade e outros distúrbios metabólicos durante o processo de geração destas células de defesa, apesar de já existirem descrições que tanto condições de malnutrição3–5 quanto de sobrepeso6,7 podem gerar distúrbios no ambiente gerador destas células hematopoéticas, causando aumento de adipócitos na medula óssea6. Entretanto, pouco se sabe sobre as alterações decorrentes durante o processo de formação do sistema hematopoético da prole, bem como de seus efeitos a longo prazo8. Sabe-se que animais induzidos à obesidade durante a gestação apresentavam acúmulo de lipídeos nas placentas e que o fígado fetal exibiu aumento do número de macrófagos circulantes, células tronco hematopoéticas e de células ovais8. Assim, o objetivo deste trabalho é estudar as alterações na medula óssea e na hematopoese decorrentes de dietas hipercalóricas e modelos de mutação espontânea que estimulem o acúmulo de lipídeos corporais e explorar os mecanismos associados, principalmente àqueles relacionados a geração de células tronco hematopoéticas no feto em desenvolvimento. Para tal, utilizaremos modelos de camundongos com mutação espontânea que induzam obesidade e também alimentaremos camundongos Swiss Webster (machos e fêmeas) com dieta hipercalórica e trabalharemos com 4 grupos de acasalamento: 1) fêmeas obesas com machos normais, 2) machos obesos com fêmeas normais, 3) machos e fêmeas obesas e 4) machos e fêmeas normais, de forma que possamos avaliar a influência do sobrepeso e obesidade no processo de formação das células hematopoéticas da prole. Tantos os geradores (M/F) quanto a prole (F1) (E14-18 e 2 meses) terão os seus ossos e órgãos analisados histologicamente (coloração e imunomarcação), bem como serão avaliados os parâmetros hematológicos e bioquímicos no sangue periférico dos adultos. Ao final do estudo esperamos descrever as alterações observadas na medula óssea dos adultos, bem como as alterações encontradas nos órgãos hematopoéticos fetais (fígado e medula óssea) decorrentes do distúrbio metabólico, e nos aprofundarmos na descrição de alguns dos mecanismos associados.
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