Revista Eletrônica do Programa de Bolsas - Edição ZERO

Revista: Edição ZERO | Ano: 2022 | Corpo Editorial: Editorial | Todas edições: Todas
ISSN: 2966-4020
Avaliação e validação do potencial diagnóstico de poliantígenos para detecção do Trypanosoma cruzi em cães
Bolsista: Fernanda Lopes Habib
Orientador(a): FRED LUCIANO NEVES SANTOS
Resumo: INTRODUÇÃO: Os cães são considerados reservatórios de importância epidemiológica para a doença de Chagas devido ao seu papel de sentinela, proximidade com os seres humanos e manutenção do ciclo de transmissão em ambientes domésticos e peridomésticos. Além disso, destaca-se a correlação existente com a soroprevalência em humanos. Mesmo com o impacto epidemiológico, a ausência de testes diagnósticos para a detecção de cães infectados é um importante entrave que traz riscos à saúde pública. Uma estratégia para ultrapassar esta limitação baseia-se na utilização de antígenos recombinates quiméricos do Trypanosoma cruzi. Nosso grupo, em um estudo de fase I, avaliou o potencial diagnóstico de quatro antígenos quiméricos e obteve resultados semelhantes aos encontrados em humanos. Desta forma, este estudo sucede ao de fase I, com um quantitativo amostral ampliado afim de avaliar os quatro antígenos quiméricos na detecção da infecção por T. cruzi por meio do ELISA indireto. OBJETIVO: Avaliar o desempenho diagnóstico dos antígenos recombinantes quiméricos do T. cruzi (IBMP-8.1, -8.2, -8.3 e -8.4) em imunoensaios para detecção de anticorpos IgG anti-T. cruzi em cães na forma crônica da doença de Chagas. MATERIAL E MÉTODOS: Os imunoensaios foram otimizados por checkerboard titration. Para o estudo de fase II foi avaliado o desempenho diagnóstico das IBMP a partir de 1.260 amostras séricas caninas provenientes de diferentes estados brasileiros. A reatividade cruzada para outras doenças infecto-parasitárias também foi avaliada em 752 amostras. Ao final, comparou-se o desempenho dos quatro antígenos com teste comercial humano adaptado à espécie canina. RESULTADOS: Os antígenos IBMP alcançaram valores de AUC que variaram entre 89,0-97,4%. O nível de exatidão variou de 87,8-96%. O maior índice de sensibilidade foi atribuído a IBMP-8.2 (90,3%), enquanto a IBMP-8.1, a IBMP-8.3 e a IBMP-8.4 obtiveram 74,8%, 72,6% e 79,6%, respectivamente. A maior especificidade encontrada foi para a IBMP-8.4 (99,6%), seguida pela IBMP-8.1 (90,6%), IBMP-8.2 (96,5%) e IBMP-8.3 (99,0%). O teste comercial adaptado, o Gold Elisa Chagas, apresentou sensibilidade de 62,3%, especificidade de 98,6% e acurácia de 89,9%. O menor índice de reatividade cruzada foi alcançado com a IBMP-8.2 com 0,9%, sendo esta molécula a que mais se aproximou de um teste ideal. CONCLUSÃO: Devido ao bom desempenho das moléculas IBMP no diagnóstico da infecção por T. cruzi em cães, estas são promissoras para a identificação da doença de Chagas canina. A utilização combinada destes antígenos é uma alternativa que visa aumentar os valores de sensibilidade e especificidade em estudos futuros, bem como em outras plataformas diagnósticas.
Comunicação, pandemia e contextos criativos: uma pesquisa-ação no Distrito Federal
Bolsista: ISABELLA MOURA DE OLIVEIRA
Orientador(a): Aline Guio Cavaca
Resumo: No cenário da pandemia de Covid-19, a comunicação e a educação em saúde revelam-se centrais no enfrentamento junto às comunidades. Entretanto, percebe-se poucas estratégias educacionais e participativas contextualizadas para públicos específicos, tais como as populações vulnerabilizadas. No DF, a unidade da federação mais desigual do país, foi evidenciada a existência dessas estratégias comunicacionais próprias das comunidades periféricas, numa série de oficinas com comunicadores populares, organizadas pela Fiocruz-Brasília, em 2020. Este trabalho objetivou produzir conhecimento sobre tecnologias informacionais e comunicacionais de populações vulnerabilizadas no território do Distrito Federal no contexto do enfrentamento da pandemia do Covid-19. Trata-se de uma pesquisa transversal qualitativa, orientada por 4 etapas cíclicas, conforme preconizado por Tripp (2005): Conhecer a prática para planejar sua melhora: foram identificadas iniciativas comunicacionais comunitárias sobre Covid-19, através de busca sistemática pela Internet (sites, blogs, redes sociais). O mapeamento dos atores-chave e possíveis canais de interlocução se deu a partir de levantamentos documentais e contatos mediados por tecnologias, executados pela equipe do projeto-base da orientadora. Agir para implantar a melhora planejada: foram realizadas entrevistas semiestruturadas e rodas de conversa virtuais, para escuta aos atores-chave e desenvolvimento de alternativas colaborativas. Monitorar e descrever os efeitos da ação: análise dos dados coletados, relatórios de pesquisa e rodas de conversa virtuais nos territórios. Avaliar os resultados da ação: dialogicamente, baseada na reflexão-ação. Inicialmente, foram mapeadas pela internet 14 iniciativas no DF, relacionadas a atividades comunitárias e periféricas, que tinham algum componente comunicacional sobre Covid-19 direcionado à comunidade em suas práticas. Após uma primeira análise, foram selecionadas dez experiências. As respectivas lideranças foram contatadas e entrevistadas, compondo o panorama das principais tecnologias comunicacionais a seguir: • Território Cultural Mercado Sul , Taguatinga (DF) : “boca a boca” e as histórias e vida dos moradores foram acionadas como tecnologias comunicacionais. • Coletivo Nós por Nós , Cidade Ocidental (GO): articulação em rede. • Casa Akotirene , Ceilândia (DF): comunicação orgânica e presencial. • RUAS , Ceilândia (DF): pack de cards estratégicos. • Distrito Drag, Brasília (DF): Advocacy como estratégia de atuação junto às comunidades. • Portal Canário, Brasília (DF): tecnologias digitais. • No Setor, Brasília (DF): equipamentos territoriais como instrumentos de comunicação. • Diário de Ceilândia, Ceilândia (DF). Jornal comunitário independente e digital. • Guardiões da Saúde, Brasília (DF). Software em formato de aplicativo. • Instituto Barba na Rua, Brasília (DF). Rede de solidariedade e TV comunitária. Os resultados evidenciaram que as principais tecnologias comunicacionais utilizadas pelas iniciativas estudadas diziam respeito às realidades locais em que estavam inseridas, respeitando as características e representatividades de suas comunidades. Em síntese, podemos concluir que é imprescindível a criação de processos de escuta, diálogo, participação social e produção em conjunto de informações em saúde que sejam reconhecidas como legítimas pelo público a que se destinam.
Análise de mutações somáticas no promotor do gene TERT em tecido hepático de pacientes com carcinoma hepatocelular.
Bolsista: Livian Maria Castilho da Silva
Orientador(a): NATALIA MOTTA DE ARAUJO
Resumo: Com um registro de 905.677 novos casos e 830.180 mortes em 2020, o câncer de fígado é o sexto tipo de câncer mais comum e a terceira causa de mortalidade associada ao câncer em todo o mundo, representando um grande problema de saúde global [IARC 2020]. No Brasil, quase 11.000 mortes foram registradas no ano de 2019 em virtude do câncer de fígado. O carcinoma hepatocelular (CHC) é o tumor maligno primário de fígado mais comum, sendo responsável por cerca de 90% dos casos. A progressão do câncer hepático envolve múltiplas etapas, incluindo inflamação (hepatite), fibrose, cirrose, e CHC, havendo forte influência de fatores virais e genéticos do hospedeiro. Os principais agentes etiológicos para o desenvolvimento do CHC são as infecções crônicas pelos vírus da hepatite B (HBV) e da hepatite C (HCV), que geram lesão hepática crônica, resultando frequentemente no desenvolvimento de cirrose hepática, sendo esta encontrada em mais de 80% dos casos de CHC. Devido ao curto tempo de evolução do CHC, geralmente o tumor se encontra avançado quando é feito o diagnóstico, fazendo com que a taxa de mortalidade desse tipo de câncer seja elevada. O bom prognóstico do CHC depende fundamentalmente da detecção precoce do tumor e, portanto, estudos que identifiquem possíveis marcadores de detecção precoce do CHC são de extrema importância. Várias linhas de evidência sugerem que o padrão de mutações somáticas em casos de CHC varia entre as diferentes regiões geográficas, muito provavelmente devido a fatores ambientais ou a diversidade genética do hospedeiro. O gene TERT (do inglês Telomerase Reverse Transcriptase) é responsável por codificar a porção catalítica da telomerase celular, que atua no reparo dos telômeros durante as divisões celulares. Sua expressão é necessária em tecidos que estejam em fase de proliferação, como os embrionários e os de regeneração, mas se encontra naturalmente desativada nos demais tecidos. Mutações somáticas do tipo substituição no gene TERT são frequentemente detectadas em uma região hotspot do promotor, entre elas, mudanças de citosina para timina podem ocorrer nas posições -146 e -124 [Horn et al., 2013], criando um sítio de ligação para fatores de transcrição, aumentando assim a expressão da telomerase. A reativação de TERT tem sido associada à transformação maligna de diferentes tipos celulares, incluindo os hepatócitos. De fato, a reativação do gene TERT através de mutações somáticas na região promotora pode ser encontrada em até 70% dos casos de CHC. Além disso, estudos têm demonstrado uma maior frequência dessas mutações em casos de CHC de etiologia por HCV do que HBV. Até o momento, não há estudos avaliando a prevalência de mutações no gene TERT em amostras de tecido hepático de pacientes com CHC no Brasil. Além disso, faremos a quantificação por pirosequenciamento da carga alélica das mutações -146C>T e -124C>T em TERT em amostras de tecido de fígado classificadas histologicamente nos diferentes graus da doença hepática (hepatite, cirrose e CHC), e avaliaremos se porcentagem de DNA genômico contendo mutações aumenta progressivamente de acordo com o grau da doença hepática. Esta análise será algo inédito na literatura e permitirá avaliar se a quantidade de DNA genômico mutado aumenta de acordo com o dano do tecido hepático. Os resultados obtidos no presente projeto contribuirão para a identificação de biomarcadores genéticos que poderão auxiliar na detecção precoce do CHC, bem como, na identificação de pacientes em alto risco para o desenvolvimento deste câncer.
Efeitos da manutenção in vitro sobre a biologia de cepas de Leishmania infantum pertencentes a genótipos distintos.
Bolsista: Anne Paiva Marinho
Orientador(a): MARIANA CORTES BOITE
Resumo: Recentemente foi relatada uma deleção genômica de 12kb no cromossomo 31 de cepas de Leishmania infantum que circulam em Minas Gerais e no Piauí. Diferentes resultados obtidos sugerem que essa deleção genômica possa ser uma das razões das variações epidemiológicas observadas na leishmaniose visceral no Brasil. De fato, resultados preliminares obtidos do projeto principal onde esta proposta se insere demonstraram importantes diferenças biológicas in vitro entre as cepas que apresentam a deleção - aqui chamadas de deletadas (DEL) e aquelas sem a deleção (NonDEL). Apesar da evidência gerada pelos resultados, uma crítica relevante à metodologia se faz presente: todos os ensaios realizados utilizaram cepas que, desde a coleta, foram isoladas e criopreservadas para estoque em coleção biológica (Coleção de Leishmania do IOC - CLIOC); e que para o trabalho foram descongeladas e mantidas em cultura por mais de vinte passagens até a realização dos ensaios. Isso significa que os parasitas foram submetidos a condições muito diferentes daquelas que ocorrem na infecção natural. Essa constatação é de grande importância, especialmente para um projeto que visa gerar conclusões em laboratório que norteiem ações práticas de vigilância e controle da leishmaniose visceral em campo. Diante disso, o objetivo geral desse sub-projeto é monitorar possíveis efeitos da criopreservação e manutenção in vitro de cepas DEL e NonDEL sobre os parâmetros relevantes para o projeto principal. Para tal iremos trabalhar com cepas recém isoladas de forma a controlar todo o processo a que elas serão submetidas em laboratório. É notória a plasticidade genômica apresentada por Leishmania, com consequente alterações na transcrição e tradução de proteínas. Sendo assim, o parasita mantido in vitro pode, através da seleção a que é submetido, ser biologicamente e geneticamente muito diverso daquele que circula nos hospedeiros naturais, representando um viés aos estudos realizados. Nossa proposta visa compreender o quanto a manutenção do parasita em laboratório pode comprometer os resultados através da avaliação de parâmetros biológicos de cepas submetidas às condições laboratoriais de cultivo. Os resultados gerados serão essenciais tanto para o projeto principal como para grande parte dos estudos em leishmnanioses que fazem uso de ensaios de infecção em macrófagos e em modelos animais utilizando cepas mantidas em laboratório. Nossa hipótese é que as condições de manutenção e número de passagens das cepas utilizadas podem afetar significativamente os resultados, justificando a geração de conhecimento sobre tais efeitos.
Avaliação de risco e racionalização da alocação de recursos de saúde: Lições da coorte de COVID-19 brasileira em 2020
Bolsista: THAIS REGINA ARAUJO DOS SANTOS
Orientador(a): Marcelo Ribeiro Alves
Resumo: I. INTRODUÇÃO. Em 31 de dezembro de 2019, a OMS foi alertada de vários casos de pneumonia na China. Em 11 de março de 2020, a OMS declarou a doença uma pandemia global. Os relatórios iniciais sugeriram que a gravidade da doença foi associada à idade avançada e à presença de condições preexistentes de saúde. Em 2020, o Brasil registrou 6,5 milhões de casos de SARS-CoV-2, dos quais 104.000 foram infecções graves/críticas que exigiram hospitalização, suporte ventilatório (SV) ou terapia intensiva. Até 22 de maio de 2021, o Brasil acumulou 15.732.836 casos e teve 439.050 óbitos confirmados, com aumento expressivo do número de casos e óbitos atribuídos, ambos pelas dificuldades de imposição das políticas de distanciamento social à população e ao surgimento de novas variantes de SARS-CoV-2 mais virulentas. Até agora, quase todos os estados experimentaram, por alguns períodos, maior demanda do que oferta de seus sistemas de saúde. Os sistemas de saúde sobrecarregados geraram filas para leitos hospitalares e cuidados médicos e estoques esgotados de oxigênio hospitalar e medicamentos utilizados para intubação orotraqueal de pacientes em unidades de terapia intensiva (UTI). Enquanto a interrupção da circulação do vírus no Brasil está em curso, os prestadores de cuidados de saúde terão de racionalizar os recursos limitados demandados por unidades de saúde sobrecarregadas. Os sintomas dos pacientes apresentados em internação hospitalar podem levar a uma avaliação errônea da real condição clínica e seu risco de agravamento. A implementação eficiente de um processo de triagem intra-hospitalar em indivíduos de diferentes idades com apresentações do COVID-19 será de grande ajuda nesse sentido. II. OBJETIVO. Trazer novas evidências clínicas para avaliar o risco relativo e estabelecer um melhor fluxo de atendimento em um cenário de recursos de saúde limitados, com foco nas interações entre estratos etários, sintomas e comorbidades e sua associação com o recurso de saúde demandado, como necessidade de SV e internação em UTI, e óbito por COVID-19. III. METODOLOGIA. Neste estudo observacional transversal retrospectivo, analisaremos o conjunto de dados SIVEP-Gripe. Apenas pacientes sintomáticos com amostras laboratoriais positivas ou diagnóstico clínico de COVID-19, internado e dispensados de 20 de fevereiro a 31 de dezembro de 2020, serão incluídos nas análises. Para categorizar os sintomas dos pacientes na admissão hospitalar, empregaremos uma busca ordinal hierárquica a partir do grupo 6 ao 1. Grupos: (1) Sintomas gripais sem febre, caracterizado por dor de cabeça, perda do olfato, tosse, dor de garganta, sem febre; (2) Sintomas gripais com febre, caracterizado por dor de cabeça, perda do olfato, tosse, dor garganta e febre; (3) Sintomas gastrointestinais, caracterizado por diarreia, dor abdominal, vômito e ausência de tosse; (4) Grave nível I (fadiga), caracterizado por dificuldade respiratória, dispneia, fadiga, mialgia, e febre; (5) Grave nível II (confusão mental), caracterizado por dificuldade em respirar, dispneia, cefaleia, confusão mental e febre; e, (6) Grave nível III (abdominal e respiratório), caracterizado por saturação de oxigênio inferior a 95%, dificuldade para respirar, dispneia, diarreia, dor abdominal, vômito e febre. Para a descrição de pacientes, para variáveis numéricas contínuas apresentaremos medianas, enquanto para variáveis nominais apresentaremos frequências absolutas e relativas. Para determinar fatores associados ao risco de morte, de uso de SV e de admissão em UTI, usaremos modelos logísticos múltiplos ajustados por sexo, etnia, escolaridade, idade e dias entre o registro do caso e de relato dos primeiros sintomas de COVID-19. As medidas de associação serão apresentadas como odds-ratio ajustado (aOR). Os P-valores serão corrigidos para o número de comparações pelo método Holm-Sidak. Todas as análises estatísticas serão realizadas no software R v.4.0.5.
Avaliação da produção e purificação de esporozoítos no modelo experimental Anophelesdarlingi – Plasmodium vivax
Bolsista: Analice dos Santos de Lima
Orientador(a): MAISA DA SILVA ARAUJO
Resumo: O combate à malária vivax tem sido substancialmente limitado pela ausência de uma cultura in vitro contínua de estágios sanguíneos de Plasmodium vivax, bem como de um modelo in vitro para compreender seus estágios dormentes, os hipnozoítos. A disponibilidade de uma platafoma de produção e infecção do modelo experimental Anopheles darlingi - P. vivax com isolados locais poderá abrir caminhos para estudos na região Amazônia com novos compostos ativos contra a malária, bem como testagem de candidatos a vacina, a partir da implementação de infecções de hepatócitos in vitro. Para o sucesso dos ensaios de invasão e considerando a produção média atual de esporozoítos na PIVEM, nesse projeto estamos buscaremos estabelecer um protocolo padrão de infecção de An. darlingi para aumentar a produção de esporozoítos de P. vivax por meio de infecção artificial com substituição do plasma sanguíneo, e com tratamento dos mosquitos com antibióticos e com ácido paraminobenzóico (PABA). E ainda, testaremos métodos de purificação de esporozoítos visando redução do tempo de dissecção das glândulas salivares e a carga microbiana contaminante para aumentar o sucesso dos testes de invasão de hepatócitos. Os ensaios de substituição do plasma sanguíneo foram realizados nos últimos meses e já demonstraram resultados satisfatórios com aumento significativos na taxa de infecção e na intensidade de oocistos e esporozoítos dos mosquitos submetidos a infecção artificial. Os resultados preliminares demonstram que é possível a manipulação artificial de modo a favorecer a produção de esporozoítos para os experimentos pretendidos de invasão de hepatócitos.
Página 5 de 46 páginas.